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ATUALIDADES DE NELSON WERNECK SODRÉ1
Luccas Eduardo Maldonado
Graduado em História pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em História Social pela mesma instituição
Nelson Werneck Sodré. Fonte: Biblioteca Nacional Digital
[Este texto foi originalmente constituído como uma conferência, proferida na Academia de Letras de Itu em 10 de abril de 2021. Fazia-se na oportunidade uma homenagem a Nelson Werneck Sodré, um dos patronos dessa instituição, devido à efeméride dos 110 anos do seu nascimento.]
Efemérides são momentos privilegiados para se repensar. A passagem do tempo possibilita a reorganização de sentidos, o descobrimento de ângulos, a renúncia de preconceitos, a percepção de nuances...
Os duzentos anos do nascimento de Karl Marx, em 2018, foi terreno fértil para novas apreciações sobre o autor. No século passado, redigiram-se trabalhos que o projetavam como um tipo de messias. Tal construção está posta, por exemplo, na biografia escrita por Günter Radczun, O Prometeu de Trier2. Nela o teórico alemão não é posto como um intérprete da realidade social, mas é apresentado de forma quase religiosa, como o autor de um sistema fechado e infalível. A alegoria feita por Radczun que compara Marx ao titã Prometeu – personagem que entregou o fogo, metáfora do conhecimento, à humanidade, sendo por isso responsável por libertá-la da ignorância – mais obscurece do que revela. Nesse movimento, suprime aquilo que é múltiplo em prol de uma imagem pronta e rasa, apagando a faceta do rigoroso autor que buscava constituir categorias para interpretar a realidade social.
O tempo traz novas possibilidades. Motivados pela efeméride dos duzentos anos do nascimento de Karl Marx em 2018, autores de variadas nacionalidades lançaram um conjunto de biografias explorando a sua riqueza conceitual, suas contradições, seus limites, suas virtudes e outros horizontes3. Em suma, constituiu-se um movimento mais rico do que fora feito no século XX. O tempo agia e novas possibilidades emergiam.
Nesse ano, completam-se cento e dez anos do nascimento de Nelson Werneck Sodré e com isso uma nova chance de avaliação surge. Durante a Quarta República (1946-1964), tal escritor foi provavelmente o intelectual marxista mais influente do Brasil. Seus livros eram lançados por grandes editoras e tinham várias reedições, sendo debatidos nas revistas especializadas e consumidos pela inteligência local4. Além dessa qualitativa recepção, também ocupava posições importantes como a de professor do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB) e de editorialista em grandes jornais, como O Semanário, Correio Paulistano, Última Hora etc.
Se a sua consagração intelectual foi inconteste nos anos 1950 e 1960, situação muito distinta deu-se nas décadas seguintes. Após o golpe de 1964, a esquerda e a universidade desenvolveram diversas reservas ao pensamento de Sodré. Sua posição de principal ideólogo do Partido Comunista Brasileiro (PCB) serviu de motor para se questionar a integridade da sua obra. As posições equivocadas da legenda eram transpostas ao autor de maneira unilateral, poucas análises eram realizadas nesse movimento. Em resumo, foi lido meramente como um vulgarizador. A imagem construída de Sodré por Jacob Gorender em O escravismo colonial [1978] foi nessa direção5. Gorender recusou-se a considerar os seus textos, colocando-os como a produção de um diletante que caía em frequentes erros lógicos. A academia brasileira não assumiu posições muito distintas. O historiador da Universidade de São Paulo (USP) Carlos Guilherme Mota, ao realizar uma espécie de síntese histórica do pensamento social brasileiro em Ideologia da Cultura Brasileira [1977], designou a obra de Sodré de maneira profundamente pejorativa, taxando-a de esquemática e vulgar.6
Com a Nova República, um novo contexto emergiu e surgiram avaliações da produção de Sodré que romperam com as imagens anteriores. A doação de seu acervo para a Biblioteca Nacional abriu caminhos para a composição de uma série de novos estudos que romperam com o paradigma de ideólogo e vulgarizador. Os professores José Paulo Netto, Marcos Silva, Paulo Ribeiro da Cunha e outros mais escreveram trabalhos destacando suas qualidades.7
O estudo desse último, intitulado Um olhar à esquerda, que na realidade foi sua tese de doutoramento defendida na Universidade de Campinas (UNICAMP), merece destaque, uma vez que constitui uma abordagem integral da obra e da trajetória de Sodré, explorando inclusive os seus textos jornalísticos de difícil acesso. A coletânea Nelson Werneck Sodré entre o sabre e a pena, que reuniu mais de vinte pessoas para debater as contribuições de Sodré, é um ponto importante nessa virada, uma vez que demonstra amplo esforço coletivo de se pensar a obra de tal personagem. A ação de Olga, a filha de Sodré, que insistentemente e louvavelmente relembra, republica e debate a obra do pai também é um movimento importante para a constituição dessa virada.
Não se está querendo apagar a dimensão política de Sodré. Boa parte de sua produção foi constituída com o fim de intervenção e uma interpretação justa deve trazer tal característica. No entanto, pretende-se destacar o que existe nos seus textos para além das disputas do momento de sua redação. Coloca-se a sua condição de intérprete, de autor que foi capaz de constituir uma explicação a respeito da realidade social, a qual pode servir ainda hoje como um horizonte. Portanto, visa-se enquadrar-lhe na dimensão de “clássico” no sentido posto por Italo Calvino8. Tal condição é oferecida para os escritos que, mesmo com a passagem do tempo, ainda se mostram capazes de oferecer sentidos ao presente. Seria Nelson Werneck Sodré um exemplar de clássico brasileiro, um expoente de nosso cânone.
Contudo, o que há de “clássico” em Sodré? Em que ele se mostra útil no âmbito reflexivo? Destacar-se-ão duas possibilidades, uma vinculada à Literatura e outra à História. Tarefa um tanto ingrata, uma vez que circunscrever textos específicos em uma obra com mais de cinquenta títulos e três mil artigos é um procedimento no mínimo arriscado. Omissões e carência de aprofundamentos são riscos inevitáveis.
Sodré escreveu sobre muitas temáticas ao longo da vida. Seu reportório circunscreve: História militar, econômica, cultural, editorial etc. Um dos temas mais trabalhados por ele é a literatura, aliás sua estreia como autor público se deu como crítico em uma das várias publicações dedicadas às letras existentes no início do século no Brasil.
Seu primeiro livro, História da literatura brasileira. Seus fundamentos econômicos, foi uma tentativa de constituir uma história da literatura brasileira considerando os fenômenos econômicos e sociais no processo de criação literária9. A obra, embora tenha seus limites, já que se trata de um exercício de juventude, foi na contramão de uma tradição muito comum em sua época: a de estudar as obras e os autores de maneira profundamente descontextualizada. Era constante a publicação de compêndios que exploravam as principais obras de determinados autores. Nessas descrições, as ideias pareciam flutuar inertes, quase sem nenhuma contextualização, ou seja, a expressão de um formalismo exacerbado.
Quando História da literatura brasileira de Sodré apareceu em 1938, não havia o Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da USP, responsável por consagrar esse tipo de abordagem. Antonio Candido de Mello e Souza, que fundaria esse departamento em 1961, daria os seus primeiros passos como crítico literário na revista Clima e depois no jornal Folha da Manhã somente nos anos 1940. Portanto, a bibliografia que Sodré tinha para dialogar ao redigir o seu trabalho eram expoentes dessa tradição pouco preocupada com os fundamentos históricos da análise. Fazia-se pouca articulação social. Os mais refinados autores das gerações anteriores à de Sodré, Sílvio Romero e José Veríssimo, buscavam articular esses âmbitos, mas estavam distantes de ter um suporte teórico-metodológico suficiente para enfrentar o problema. Em geral, compunham uma vinculação geracional dos autores de uma época, as chamadas escolas literárias como o Romantismo e o Parnasianismo, e enunciavam as suas principais influências originárias da Europa como o positivismo, o idealismo etc.10
Constituir mediações entre as construções intelectuais dos indivíduos e o contexto é um desafio substantivo. O procedimento comum de designar a literatura como a expressão de uma época diz muito pouco a respeito do texto, de sua construção, do uso de suas figuras de linguagem, do seu gênero... Em suma, há uma problemática que Sodré começou a enfrentar na realidade brasileira.
Sobre isso, há de se tomar certo cuidado para não se tomar o fim pelo começo. História da literatura brasileira foi retrabalhado por Sodré ao longo de décadas. Se, por um lado, tal livro foi sua estreia como autor, pode-se dizer, por outro, que esse trabalho não é um livro único, uma vez que Sodré o reescreveu ao longo de sua vida diversas vezes. Sua primeira edição pela Cultura Brasileira, tinha um pouco menos que duzentas e cinquenta páginas. Nas últimas edições, que apareceram nos anos 1970, a obra já contava com quase seiscentas páginas, estando o texto profundamente reelaborado.11
Nas páginas dessa obra, revela-se um homem que reavaliou profundamente a sua produção ao longo do tempo. São conhecidas as reelaborações de Sérgio Buarque de Holanda em Raízes do Brasil, de Gilberto Freyre em Casa-Grande & Senzala12, mas nada se aproxima do esforço autorreflexivo de Sodré. Não são passagens, mas a quase integridade do texto. A primeira e a última edição muito pouco têm em comum. Em suas memórias, é explícita a sua insatisfação para com o livro. Feito às pressas no ânimo juvenil de ter o primeiro livro publicado, Sodré não conseguiu dar os aprofundamentos necessários – aliás, vale destacar Memórias de um escritor [1970] como um trabalho de grande valor: crítico literário desde os anos 1930, Sodré relata parte importante de nossa história da literatura a partir de um ângulo privilegiado, o do editorialista.13
De um pequeno estudo no qual se fazia pontes apressadas entre texto e contexto, História da literatura brasileira deriva-se décadas depois em uma investigação de fôlego na qual se busca as vinculações da cultura com a autonomia nacional. A existência de um povo não teria como predicado somente questões político-econômicas, mas também uma dimensão intelectual, de capacidade de pensar mais profundamente sobre si a partir de horizontes da Literatura, da Filosofia etc. A condição de “clássico” a Sodré está nesse exercício de buscar na Literatura, algo em geral constituído de maneira profundamente individual, indicações de nossa coletividade. Vislumbrar no exercício individual de um autor algo que exprima o grupo mais amplo no qual ele se insere.
O outro âmbito o qual se pretende destacar na obra de Sodré circunscreve o núcleo fundamental de sua produção, o de intérprete do Brasil. Sodré não é simplesmente um autor que explorou temas brasileiros. Vislumbra-se em sua obra um movimento mais amplo. Na realidade, destaca-se um autor que constituiu todo um acervo de conceitos tencionando explicar a construção histórica do Brasil. Sua obra busca uma coerência investigativa, deslocando-se na tradição marxista para investigar temas caros ao país como: a organização de classe, o regime de propriedade, a condição de suas elites, a produção industrial e agropecuária etc.
São muitos livros e nuances que poderiam ser explorados. No entanto, pretende-se destacar uma possibilidade reflexiva a partir de um dos seus principais problemas de pesquisa. Sodré foi muito criticado na segunda metade do século XX por sua leitura que atribuía características feudais à realidade brasileira. Essa interpretação seria profundamente questionada pela historiografia uspiana, mais afeita à construção de Caio Prado Júnior de que o Brasil desde as suas origens era fundamentalmente capitalista.
Aproximar o feudalismo da formação específica que emergiu no Nordeste a partir do século XVI é um tanto problemático. De fato, falar de “resquícios feudais” na formação brasileira não se fundamenta. Economia de subsistência não é uma característica marcante na história brasileira. As principais unidades produtivas da história do país eram grandes produções agrícolas voltadas à exportação: açúcar, café etc. A categoria de feudal, produções constituídas para a manutenção de sua própria existência quase sem nenhuma interação com o exterior, não se encaixa bem ao fenômeno.
No entanto, desconsiderar a obra é um movimento um tanto apressado. Não é preciso comprar a integridade do argumento. Pretende-se partir dele para refletir sobre problemas caros ao Brasil. Não estamos explorando Sodré a partir de um prisma de catequese no qual se deve assumir a totalidade de uma leitura. Parte-se do escritor para explorar um problema, inclusive renunciando dimensões as quais se acham problemáticas. Um exemplo é sua característica teleológica. Muitas vezes Sodré concebe a história de maneira um tanto esquemática, esboçando-a como fases em um sentido específico, provavelmente sendo esse o ponto mais fraco de sua obra.
As considerações de Sodré sobre o feudal, que estão principalmente nos livros Introdução à revolução brasileira e Formação histórica do Brasil,14 podem ser ponto de partida não para o problema econômico, mas, na realidade, para o problema jurídico, o qual é latente no Brasil. Sodré não argumenta que há uma ordem aristocrática com suseranos e vassalos na realidade brasileira, jamais faria uma vulgarização tão caricata. Na realidade, faz alguns apontamentos sobre desigualdades latentes no que se refere a cidadania, ao regime de trabalho contratualizado etc.
O autor aponta que nossa ordem jurídica possui diversas características que estão mais próximas de um regime de ordens estamentais do que de uma plenitude isonômica, como às vezes é apresentado por um suposto ideal liberal-burguês. Contesta, assim, a existência no Brasil de uma das principais premissas da constituição de uma sociedade liberal: a isonomia política, estendendo seu argumento não somente para o Império e a Colônia, quando uma parte do povo estava submetida à escravidão, mas também à República, destacando a porcentagem baixíssima de votantes e as formas de regularização de trabalho que mais lembravam a servidão do que o regime assalariado.
Em um país que passa por uma crise jurídica profunda, onde menos de 10% dos assassinatos são resolvidos, que o acesso ao direito de defesa, mesmo com a garantia constitucional, é extremamente precário, ter Sodré como um horizonte analítico para se pensar nossas desigualdades, não somente econômicas, mas também jurídicas, é um privilégio. Não se está afirmando que Sodré tem a resposta para esses desafios do tempo presente. É uma resposta um tanto simplória para problemas substantivos. Argumenta-se em favor da condição de “clássico” a Sodré, por ser um autor capaz de nos revelar questões importantes sobre esses problemas.
A concluir, a efeméride dos cento e dez anos do nascimento de Nelson Werneck Sodré traz uma vez mais a oportunidade de se refletir sobre sua obra. Destacaram-se duas possibilidades reflexivas no seu amplo trabalho, dois limitados encaminhamentos que estão longe de serem explorados com fôlego. Esperemos que essa efeméride nos presenteie com abordagens mais sofisticadas desse grande personagem.
1 Agradeço a João Victor Lourenço de Castro e Luís Roberto da Rocha de Francisco por terem corrigido o texto e debatidos suas ideias comigo.
2 RADCZUN, Günter. El Prometeo de Treveris: Carlos Marx. Havana: Ciencias Sociales, 1974.
3 JONES, Gareth Stedman. Karl Marx: Greatness and Illusion. Londres: Allen Lane, 2016. NEFFE, Jürgen. Marx: Der Unvollendete. München: C. Bertelsmann, 2017. HEINRICH, Michael. Karl Marx e o nascimento da sociedade moderna. São Paulo: Boitempo, 2018.
4 SODRÉ, Nelson Werneck. Introdução à Revolução Brasileira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1958. Idem. Formação histórica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1962.
5 GORENDER, Jacob. O escravismo colonial. São Paulo: Ática, 1978.
6 MOTA, Carlos Guilherme. Ideologia da cultura brasileira (1933-1974). São Paulo: Ática, 1977.
7 NETTO, José Paulo. Nelson Werneck Sodré: o general da história e da cultura. São Paulo: Expressão Popular, 2011. SILVA, Marcos. Nelson Werneck Sodré na historiografia brasileira. Bauru: EDUSP, 2001. Idem(org.). Dicionário crítico Nelson Werneck Sodré. Rio de Janeiro: UFRJ, 2008. CUNHA, Paulo Ribeiro da. Um olhar à esquerda: a utopia tenentista na construção do pensamento marxista de Nelson Werneck Sodré. Rio de Janeiro: Revan, 2002.
8 CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos? São Paulo: Companhia de Bolso, 2007.
9 SODRÉ, Nelson Werneck. História da literatura brasileira. Seus fundamentos econômicos. São Paulo: Cultura Brasileira, 1938.
10 A obra de Romero foi publicada em 1888 e a de Veríssimo em 1916. ROMERO, Sílvio. História da literatura brasileira. José Olympio, 1943. VERÍSSIMO, José. História da literatura brasileira. Brasília, UnB, 1963.
11 SODRÉ, Nelson Werneck. História da literatura brasileira. Seus fundamentos econômicos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976.
12 Cita-se as edições críticas de tais obras nas quais se pode ver as transformações dos autores. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil – edição crítica. São Paulo: Companhia das Letras, 2016. FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Madrid: Allca, 2002.
13 SODRÉ, Nelson Werneck. Memórias de um Escritor. Itu: Ottoni, 2011.
14 SODRÉ, Nelson Werneck. Introdução à Revolução Brasileira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1958; Idem. Formação histórica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1962.
Referências
CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos? São Paulo: Companhia de Bolso, 2007.
CUNHA, Paulo Ribeiro da. Um olhar à esquerda: a utopia tenentista na construção do pensamento marxista de Nelson Werneck Sodré. Rio de Janeiro: Revan, 2002.
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Madrid: Allca, 2002.
GORENDER, Jacob. O escravismo colonial. São Paulo: Ática, 1978.
HEINRICH, Michael. Karl Marx e o nascimento da sociedade moderna. São Paulo: Boitempo, 2018.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil – edição crítica. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
JONES, Gareth Stedman. Karl Marx: Greatness and Illusion. Londres: Allen Lane, 2016.
MOTA, Carlos Guilherme. Ideologia da cultura brasileira (1933-1974). São Paulo: Ática, 1977.
NEFFE, Jürgen. Marx: Der Unvollendete. München: C. Bertelsmann, 2017.
NETTO, José Paulo. Nelson Werneck Sodré: o general da história e da cultura. São Paulo: Expressão Popular, 2011.
RADCZUN, Günter. El Prometeo de Treveris: Carlos Marx. Havana: Ciencias Sociales, 1974.
ROMERO, Sílvio. História da Literatura Brasileira. José Olympio, 1943.
SILVA, Marcos (org.). Dicionário crítico Nelson Werneck Sodré. Rio de Janeiro: UFRJ, 2008.
SILVA, Marcos. Nelson Werneck Sodré na historiografia brasileira. Bauru: EDUSP, 2001.
SODRÉ, Nelson Werneck. Formação histórica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1962.
_____________________. História da literatura brasileira. Seus fundamentos econômicos. São Paulo: Cultura Brasileira, 1938.
_____________________. História da literatura brasileira. Seus fundamentos econômicos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976.
_____________________. Introdução à revolução brasileira. Rio de Janeiro: José Olympio, 1958.
_____________________. Memórias de um Escritor. Itu: Ottoni, 2011.
VERÍSSIMO, José. História da Literatura Brasileira. Brasília, UnB, 1963.
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